terça-feira, 20 de agosto de 2013

(RE)inventar. (RE)começar. Recomeçar.

Do (RE)começo nasce o erro. Porque todo recomeço (meu) é baseado em todos os meus não's anteriores. Pois bem, não recomeçar é o que vale. Começar é começar, não precisa de RE nenhum. Aliás, quem coloquei aquele RE escondido ali em cima? 
Vê lá, tem gente demais dando pitaco no meu começo, no meu livro, livreto, cordel, sei lá o que. Quanta auto-ajuda, sai pra lá.

Me deixa, deixa eu que hoje vou ser Dom. É, esse mesmo. O Quixote, Dom Quixote, aquele lá que quando voltou percebeu que não é herói, sabe? Chega disso, quanto tempo eu já perdi aqui com tanta explicação? Não lhe devo explicação alguma, anônimo e raro leitor. Nem mesmo a mim leitora de minhas próprias palavras. Quem explica a vida, não vive, siga o conselho do mestre "Não passe pela vida. Viva". Ora, Chaplin colocou tão bem as palavras que seria inútil contrariá-lo.

Mas chega de prosa que eu já me cansei de lero-lero, vocês estão me atrapalhando. Para de me ler que minha letra não é boa e quase não se entende aquilo que se lê, a culpa é da minha mãe, eu só sei que as palavras são bonitas, a letra já é com ela, nem vem, vá ler o livro de alguém e me deixe aqui com o meu, anda logo que já deu a hora. Vá, mas depois volte aqui para mais um dedinho de prosa, traz alguém que eu sou nova e quero conversar com gente antiga, que isso é bom para o conhecimento de gente que ainda não viveu muita coisa, e precisa de ajuda para escrever um livro.



Borghetti, Maísa.

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