quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Eu sou.



Sou a Zaah, que acredita que também não é te amo. Que já riu, já brincou, já pulou, já gritou, mas também, já ficou triste, já sofreu, já chorou, assim como todos os outros seres humanos.
Sou aquela que adora doce. Que adora comer. Que adora seus amigos e famíliares.
Que sabe que Deus é tudo e que sem ele não somos nada.
Sou aquela que sente medo, que luta contra ele.
Sou aquela que todos querem perto . Que todos querem longe.
Aquela que segue em frente, aquela que desiste. A que aconselha. A que pede conselhos. A que ouve. A que fala. A que ignora e é ignorada.
Sou aquela que quando criança, dormia com a mão no coração para senti-lo. Aquela que já teve medo de perder sua mãe e que faltava na escola para protegê-la.
Sou a que ama, que odeia, que fala bem e mal. Aquela que não se arruma, a que não gosta, a que gosta.
Sou alguém que poderia ser melhor mas insiste em ser pior. Sou alguém que insiste que é pior, sendo que esse é o seu melhor.
Sou aquela que te olha e gosta. A que demora pra gostar. A que demora, a que vai rápido. A pontual, a atrasada.
A que cobra, a que deixa pra lá. A que não desiste e aquela que não abre mão.
Sou aquela que tem sonhos e objetivos. Aquela que quando está decidida, é quando tem mais dúvidas.
A que quer mas não quer. A que fala e não cumpre. A que marca e foje.
Sou aquela que assiste filme romantico para chorar. Filme de terror para sentir medo.
A que gosta, a que desgosta. A que quer mas não quer.
Sou aquela que adora música alta, a que pede para abaixarem o som. A teimosa. A obediente.
Sou aquela que quer voltar no tempo, a que quer que passe logo. Aquela que assiste desenho e odeia infantilidade.
Sou a ciumenta. A chorona. A que não se importa. A durona.
Sou aquela que tem medo de ET mesmo com 99% das pessoas dizendo que não existe. Eu acredito no 1%.
Sou aquela que acredita no amor.
Talvez eu seja o que você quer que eu seja, talvez seja totalmente o oposto. Talvez seja eu a pessoa que você procura. Talvez eu seja a menos indicada.
Posso ser essa ou aquela. Querer e desistir. Desistir e me arrepender.
Posso ser muita coisa. Mas também posso ser nada.
Posso ser perfeita pra você. Mas talvez pra o outro, eu não seja tudo isso que você diz e pensa.
Posso ser muito. Mas também posso ser pouco.
Sou diferente, igual a todo mundo, ninguém é igual, ninguém é melhor.
Tenho meus motivos e minhas razões. Pra você pode não ser nada, e pra mim ser tudo.
Nem sempre me entender é a melhor coisa a se fazer.
Não diga que não tenho motivos para isso e aquilo.
Talvez você pense que sabe de tudo, mas não sabe de nada.
Minha vida é Minha vida. E fora eu, a única pessa que pode falar por mim, é Deus.
Ele sabe mais de mim do que eu mesma.

Maísa Borghetti.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Lágrimas.?





Seria bom se fosse como deveria ser. Se você estivesse aqui, comigo. A realidade é triste, dói. E você nem se toca, nem faz nada. Será sempre assim?

As lágrimas escorrem pelo meu rosto como gotas de sangue. Uma mistura de amor, paixão, e ódio. São lágrimas que doem, que ardem. Me corrói por dentro. Que me destrói aos poucos. Por dentro, dói muito. Nunca senti tanto. Meu coração já virou cinzas. E as cinzas doem.
Amor pelo que sinto. Paixão por ser louca. Ódio por não te der. Junte tudo e não sentirá metade do que sinto.
Não é mentira, não é besteira. Só eu sinto, só eu sei.
Maísa Borghetti.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007



São apenas palavras, palavras ditas no momento errado.
São apenas dias, dias vazios, sem você ao meu lado.
São apenas pessoas, pessoas dizendo as mesmas coisas.
São apenas sentimentos, sentimentos que só eu sei como são.
São apenas, apenas algo que não consigo esperar.
São apenas momentos, momentos mal aproveitados.
São apenas oportunidades, oportunidades perdidas.
São apenas garotas, garotas que escrevem e ficam tristes.
Garotas que não entendem porque as coisas são assim.
Maísa Borghetti.

O que fazer para mudar isso?



Quando toca o telefone, corro para atender na esperança de que seja você. Ouço você me chamando o tempo todo. Vejo você em todos os lugares por onde passo, leio suas cartas, conto os minutos para poder te ver.
E nada é como deveria ser, as histórias se invertem. Quando está certo eu erro, quando eu acerto está errado. O que fazer para mudar isso?
Parece tão simples, mas sempre da errado. Te espero todos os dias, fico olhando pela janela para ver se você passa, e nada. Restam apenas lembranças de um tempo bom. Apenas lágrimas de um momento de dor. Não entendo mais nada, só eu sei o que sinto, o que penso. Às vezes tenho vontade de fazer alguma coisa, mas não tenho coragem, e se não der certo?
Só pioraria as coisas.
Mas, e se der certo?
É pois é. Falar é fácil, o difícil é agir, e mais difícil ainda, é agir certo. E nessas horas, ninguém pode me ajudar.
Maísa Borghetti.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Falar de mim.




Sinto medo. Faço escolhas. Erro. Choro. Sinto saudades. Sou normal, sou humano, feito de carne, osso, e movida por sentimentos. Sentimentos que às vezes desconheço. Por mais que não pareça, sou diferente por dentro, o que sinto só eu sei, só eu sinto, ninguém pode explicar, por mais que tentem, não conseguem. Dizem o que pensam, mas a realidade é outra. E só eu sei.
Os sentimentos são estranhos, não os entendo, não sei porque sentimos, é estranho, é tudo muito estranho.
Será que todos vêm a vida como eu vejo?
Estranha?
Às vezes até injusta?
Confesso que já pensei em fugir, correr, mas sei que isso só vai piorar.
Talvez a solução seja ficar sentada, olhando pela janela, analisando cada folha que cai, esperando a hora certa, o momento certo, o dia certo.
Maísa Borghetti.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Quero.

Quero te querer.
Quero ter você ao meu lado em todos os momentos.
Quero sentir meu coração ao sentir o seu toque.
Quero dividir contigo as minhas histórias, fantasias e sonhos.
Quero poder estar contigo.
Quero ver o teu sorriso.
Quero te fazer sorrir.
Quero viver feliz ao teu lado.
Quero que sejas feliz ao meu.
Quero poder te querer.
Quero querer te querer.
Será possivel conseguir querer tudo isso?
Maísa Borghetti.

sábado, 24 de novembro de 2007

Futuros Amantes - Chico Buarque.

Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar

E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos

Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização

Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Nem um dia- Djavan



Algumas músicas que gosto.

Um dia frio Um bom lugar prá ler um livro E o pensamento lá em você Eu sem você não vivo Um dia triste Toda fragilidade incide E o pensamento lá em você E tudo me divide (bis) Longe da felicidade e todas as suas luzes Te desejo como ao ar Mais que tudo És manhã na natureza das flores Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes Não te esquecerei um dia Nem um dia Espero com a força do pensamento Recriar a luz que me trará você E tudo nascerá mais belo O verde faz do azul com o amarelo O elo com todas as cores Pra enfeitar amores gris.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Eu sou o que não sou.

Eu sou o que não sou.
O que não deveria querer ser,
o que não é para ser, o que eu
não preciso ser. Eu sou um ser,
diferente, eu sou um ser igual.
Eu poderia ser eu mesma,
mas eu quero ser diferente.
Eu poderia ser diferente, mas
eu quero ser eu mesma.
Eu sou apenas normal. Como
quase todo mundo.
Eu sou um poço de sonhos, esperanças,
alegrias, tristezas, desejos, manias.
MInhas tristezas não fazem sentido
para muitos, às vezes nem pra mim.
Minhas alegrias partem de dentro de
mim, de uma forma tão tão. Sim,
tão tão, porque é de mais.
Quando vem, é pra ficar.
Procuro sempre trata-la bem, para
que ela não se vá.
Mas existem momentos, em que ela
não me obedece, e se vai.
Eu fico triste, eu choro, daí ela volta,
e começa tudo de novo, e acaba tudo
de novo.
Essa é a vida, e tudo que acontece
conosco, é para diversão dela.
Da vida.
Maísa Borghetti.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007


Seria tão diferente Se os sonhos de que a gente gosta não terminassem tão de repente Seria tão diferente Se os bons momentos da vida durassem eternamente Seria tão diferente Se a gente de que a gente gosta gostasse um pouco da gente Seria tão diferente Se quando a gente chorasse, fosse só de contente Seria tão diferente Se a gente que a gente ama sentisse o que a gente sente Mas... É tudo tão diferente! Os sonhos de que a gente gosta terminam tão de repente... Os bons momentos da vida não duram eternamente... A gente de que a gente gosta nem sempre gosta da gente... Das vezes que a gente chora, poucas vezes são de contente... E a gente que a gente ama não sente o mesmo que a gente... PODIA SER DIFERENTE!

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Medo do amor, medo de amar.

Chorei.
Por medo eu chorei. Eu chorei de medo.
Medo de me apaixonar e sofrer.
Sofri. Sofri por medo.
Medo de chorar. Chorei de tanto sofrimento.
Meo coração partiu de tanta dor, meu coração doeu quando partiu.
E tudo isso aconteceu... Por medo.
Medo do amor. Medo de amar. De amar e chorar,sofrer, sentir dor.
Dor de amor, que dói no fundo do peito, uma dor que aperta o coração, que nos deixa louca, com vontade de morrer.
Amor, tudo isso é amor. Tudo isso, é medo do amor, medo de amar.


Maísa Borghetti.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Duvidas de um ser qualquer.

Será que.... Não, melhor nem pensar nisso.
Mas e se realmente for?
Ai que medo. Não sei mas sinto medo.
E se eu........ É melhor deixar tudo como está.
Mas seria tão.... IDIOTA, não seja idiota mais uma vez, você sabe como é, como foi e como vai ser, tira isso da cabeça. É, tira isso da cabeça, mas sabendo que tudo seria...... Seria ruim, péssimo.
Já posso sentir a dor, as lágrimas, o desespero. Melhor nem pensar, melhor deixar assim, como está.
Mas até quando será assim?
Até quando vou deixar como está?
Não seria melhor se eu ...... Não, não seria melhor.
O melhor é que eu espere pra ver o que acontece, é
isso, esperarei.... Em silêncio.
Não será tanto sacrifício já que eu guardo tanta coisa
para mim.
Vou fingir apenas que esqueci, que não ligo mais,
porém, ligando, e "por de baixo dos panos" fazendo
algo para acabar logo com isso.
É, farei isso.





Maísa Borghetti.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007



Novo post.
O que postar?

hsuahushau

Que tal algo do Gênio, dO Cara, do ilustreeeeeee. Charles Spencer Chaplin.


" Eu já perdoei erros quase imperdoáveis, tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso, já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger, já dei risada quando não podia, fiz amigos eternos, amei e fui amado, mas também já fui rejeitado, fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade , já vivi de amor e fiz juras eternas, quebrei a cara muitas vezes.
Já chorei ouvindo música e vendo fotos, já liguei só pra escutar uma voz, me apaixonei por um sorriso, já pensei que fosse morrer de tanta saudade e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi. E ainda vivo. Não passo pela vida... E você também não deveria passar. Viva!!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a VIDA é muito para ser insignificante."


sexta-feira, 12 de outubro de 2007


Oi.....( pra quem eu estou dizendo oi?), tudo bem? (que coisa ridícula.).Bom, estou aqui pra dizer...... Pra dizer nada, porque eu não tenho nada a dizer. Digamos que ninguém visita meu blog, ele é meio (como diz minha amiga) sem sal, sem açúcar, sem pimenta. Não tem coisas legais escritas, eu não escrevo mais como antigamente, (isso porque eu tenho 15 anos.). Mas é isso ai, como eu achei que seria. Será que um dia meu blog será visitado?
Bom, quando eu for famosa, com certeza. Mas isso é muita injustiça, porque as pessoas famosas têm mais atenção? São pessoas normais. "TIPO" (nunca escreva tipo, isso é feio.), eu estou aqui, dia 13 de Outubro (pensei um pouco antes de escrever que estamos em Outubro), exactamente às 01:00h da matina, escrevendo uma coisa tri sem noção. Digamos que, eu fique famosa, todos visitaram o meu blog. Hoje você pode estar lendo esse post (isso se tiver alguém lendo) e pensando. "Que garota SEM NOÇÃO." Mas se eu ficar famosa, com certeza muitas pessoas lerão isso e dirão, "kkk que garota engraçada." Injustiça não? Sim.... Mas é a vida, é bonita e é bonita.(Eu sempre falo isso, rsrsrsr).

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS.
Maísa Borghetti.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

=]


"Agente mata e vai preso, a morte mata e não vai"

Muita injustiça isso. Na minha opinião, a punição deveria ser a mesma.

hsuahasuhau

TomaLáDáCá.

Só de sacanagem.


Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu Carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!


ELISA LUCINDA

sábado, 6 de outubro de 2007

Metade-Oswaldo Montenegro


Que a força do medo que tenho Não me impeça de ver o que anseio Que a morte de tudo em que acredito Não me tape os ouvidos e a boca Porque metade de mim é o que eu grito Mas a outra metade é silêncio. Que a música que ouço ao longe Seja linda ainda que tristeza Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada Mesmo que distante Porque metade de mim é partida Mas a outra metade é saudade. Que as palavras que falo Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor Apenas respeitadas Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimento Porque metade de mim é o que ouço Mas a outra metade é o que calo Que essa minha vontade de ir embora Se transforme na calma e na paz que eu mereço E que essa tensão que me corrói por dentro Seja um dia recompensada Porque metade de mim é o que penso E a outra metade um vulcão. Que o medo da solidão se afaste E que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância Porque metade de mim é a lembrança do que fui E a outra metade não sei Que não seja preciso mais que uma simples alegria Pra me fazer aquietar o espírito E que o teu silêncio me fale cada vez mais Porque metade de mim é abrigo Mas a outra metade é cansaço Que a arte nos aponte uma resposta Mesmo que ela não saiba E que ninguém a tente complicar Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer Porque metade de mim é platéia E a outra metade é a canção E que a minha loucura seja perdoada Porque metade de mim é amor E a outra metade também.


Não importa.




Não importa o que você faça, tem sempre alguém olhando você....um anjo.

POSSO CHORAR, MAS QUEM IRÁ NOTAR QUE MINHAS LÁGRIMAS SÃO DE DOR?

EU POSSO GRITAR

MAS QUEM SABERÁ QUE MEUS GRITOS SÃO PEDIDOS DE SOCORRO?

EU POSSO CORRER, MAS QUEM IRÁ ACREDITAR QUE ESTOU CORRENDO ATRÁS DO TEMPO PERDIDO?

Você!

EU POSSO REZAR, MAS QUEM CONFIARÁ QUE EM PRECES PODE UM DESTINO MUDAR?

EU POSSO DORMIR, MAS NINGUÉM IRÁ ME ACORDAR.

EU POSSO DANÇAR CANTAR, MAS QUEM IRÁ ME APLAUDIR?

EU POSSO ME DEPRIMIR, MAS QUEM IRÁ ME SALVAR DA SOLIDÃO?

EU POSSO PULAR NO ABISMO, MAS QUEM CRIARÁ ASAS PARA ME SALVAR?

EU POSSO FECHAR OS OLHOS, E VER UMA LUZ... A LUZ QUE COLHE A MAIS INOCENTE CRIATURA...

UM ANJO!

SE TUDO FOSSE PERFEITO, SE AS COISAS FOSSEM PERFEITAS, NÃO EXISTIRIA LIÇÕES DE VIDA, NÃO HAVERIA ARREPENDIMENTOS, E NEM DESCOBERTAS.

SE TUDO FOSSE PERFEITO, MÃOS NÃO SE UNIRIAM, E SONHOS NÃO SERIAM VALORIZADOS.

SE TUDO FOSSE PERFEITO, OLHARES NÃO SE COMPLETARIAM E GESTOS PASSAVAM DESPERCEBIDOS.

SE TUDO FOSSE PERFEITO, AS LÁGRIMAS NÃO EXISTIRIAM AS PALAVRAS SERIAM PERFEITAS...

SE TUDO FOSSE PERFEITO, EU PULARIA NO ABISMO SEM MEDO DA MORTE, POIS ASAS EU GANHARIA...

SE TUDO FOSSE PERFEITO EU ATRAVESSARIA O OCEANO SEM MEDO DE SER LEVADA PELAS ONDAS, SEM RECEIOS DE ME PERDER EM SUAS PROFUNDESAS.

SE TUDO FOSSE PERFEITO, DORES NÃO EXISTIRIAM, E A CURA NÃO SERIA PROCURADA...

NADA É POR ACASO, POIS NEM O DESTINO É PERFEITO.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Perfeição



O post de hoje é uma música do Renato Russo que eu amo, uma das minhas músicas favoritas.


Vamos celebrar
A estupidez humana
A estupidez de todas as nações
O meu país e sua corja
De assassinos
Covardes, estupradores
E ladrões...

Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...

Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...

Vamos celebrar Eros e Tanatos
Persephone e Hades
Vamos celebrar nossa tristeza
Vamos celebrar nossa vaidade...

Vamos comemorar como idiotas
A cada fevereiro e feriado
Todos os mortos nas estradas
Os mortos por falta
De hospitais...

Vamos celebrar nossa justiça
A ganância e a difamação
Vamos celebrar os preconceitos
O voto dos analfabetos
Comemorar a água podre
E todos os impostos
Queimadas, mentiras
E seqüestros...

Nosso castelo
De cartas marcadas
O trabalho escravo
Nosso pequeno universo
Toda a hipocrisia
E toda a afetação
Todo roubo e toda indiferença
Vamos celebrar epidemias
É a festa da torcida campeã...

Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração...

Vamos celebrar nossa bandeira
Nosso passado
De absurdos gloriosos
Tudo que é gratuito e feio
Tudo o que é normal
Vamos cantar juntos
O hino nacional
A lágrima é verdadeira
Vamos celebrar nossa saudade
Comemorar a nossa solidão...

Vamos festejar a inveja
A intolerância
A incompreensão
Vamos festejar a violência
E esquecer a nossa gente
Que trabalhou honestamente
A vida inteira
E agora não tem mais
Direito a nada...

Vamos celebrar a aberração
De toda a nossa falta
De bom senso
Nosso descaso por educação
Vamos celebrar o horror
De tudo isto
Com festa, velório e caixão
Tá tudo morto e enterrado agora
Já que também podemos celebrar
A estupidez de quem cantou
Essa canção...

Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!...



Perfeição

Legião Urbana


segunda-feira, 1 de outubro de 2007

=[

Apenas triste, como em inúmeros dias de minha vida.
Porque a tristeza existe?
Ela só me faz mal.
O pior de tudo, é que não consigo chorar, estou sentindo um aperto. Hunf !
HELP.
Maísa Borghetti.

domingo, 30 de setembro de 2007

Sem Titulo.





Não. Nossa vontade nem sempre é feita. Nem sempre é feita nossa vontade. Não.
Porque? Não sei. Sempre me pergunto isso, mas até hoje não encontrei uma resposta convincente. Não adianta falar que foi o melhor por que não foi, até nós mesmos falamos isso. Mas sabe o que seria realmente melhor? Se tudo tivesse sido como planejamos. Ah como seria bom. Mas não foi. Fico me perguntando, porque é que tem que ser assim? Não entendo. Na verdade não entendo inumeras coisas da vida mas isso não vem o caso, e o que eu quero saber agora é, porque é que tem que ser asim? Não seria mais fáil se fosse de outro jeito? Sim seria. Mas como eu havia dito no começo, "nossa vontade nem sempre é feita.", e acrescentando, nossa vontade, nem sempre é o melhor pra nós. Contradição? Não, verdade. Melhor sairmos do mundinho da imaginação, das perguntas sem respostas, e ir para o mundo da realidade. A fantasia nem sempre ajuda. Mas, nossa vontade bem que poderia ser feita.
Maísa Borghetti.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

História do fantasma.


Estava numa comunidade do Charles Chaplin no orkut, vi essa história e resolvi postar aqui.

"(...) A propósito de esoterismo, um ano antes de ser construída minha residência de Beverly Hills, recebi uma carta anônima que que se dizia escrita por um vidente, ao qual aparecera em sonho uma casa erguida num topo de colina, com um gramado à frente que terminava em ponta, como a proa de uma embarcação, casa de quarenta janelas e amplo salão de música, este de teto bem alto. Dizia também que aquele terreno era lugar sagrado em que, dois mil anos antes, as velhas tribos indígenas praticavam sacrifícios humanos. A casa era mal-assombrada e nunca deveria ficar às escuras. Prevenia-me ainda de que só haveria aparições se eu ficasse sozinho à noite de luzes apagadas.
Não tomei a carta a sério; pareceu-me maluco e só a guardei na gaveta por ser coisa excêntrica e engraçada. Mas dois anos após, quando mexia em meus papéis, dei com ela e a reli. Bem estranhamente, a descrição da casa e do gramada era fiel. Eu nunca havia contado as janelas e resolvi fazê-lo. Espantei-me ao verificar que eram exatamente 40.
Embora sem crer em fantasma, resolvi tentar a experiência. Como era quarta-feira, noite de folga para a criadagem, a casa ficou vazia; portanto, jantei fora. Imediatamente depois do jantar, voltei, fui ao salão do órgão, que era comprido e estreito como a nave de uma igreja, com o teto em estilo gótico. Depois de arriar as cortinas, apaguei todas as luzes. Então, encaminhado-me às apalpadelas para uma poltrona, ali fiquei sentado em silêncio durante pelo menos 10 minutos. A escuridão expressa excitou-me os sentidos e imaginei formas imprecisas que flutuavam diante dos meus olhos; mas, raciocinando, concluí que era o luar infiltrando-se por uma pequena abertura das cortinas e refletindo-se num frasco de cristal lapidado.
Juntei bem as bandas da cortina e as formas flutuantes desapareceram. Então fiquei de novo na expectativa no escuro; deve ter sido por uns 5 minutos..."
"...Como nada acontecesse, comecei a falar em voz audível: 'Se há espíritos aqui, façam-me o favor de se manifestar'. Esperei algum tempo, e nada. Então continuei: 'Não há um meio qualquer de comunicação? Talvez um sinal... uma pancadinha, ou, não sendo assim, através da minha mente, de modo que me leve a escrever alguma coisa; ou quem sabe, uma corrente de ar frio talvez possa indicar tal presença'.
Sentei-me por mais uns 5 minutos; entretanto, não houve nem corrente de ar, nem manifestação de qualquer outra espécie. O silêncio era de ensurdecer - a minha mente esvaziada por completo. Afinal desisti, achando ser inútil, e acendi uma das luzes. Então, entrei na sala de estar, cujas cortinas não tinham sido arriadas; esboçando-se ao luar, lá estava o piano. Sentei-me e comecei a correr os dedos sobre o teclado. Por fim, dei com uma nota que me elevou, e repeti-a várias vezes, até vibrar toda a sala. Por que eu fazia isso? Talvez fosse fria manifestação. Continuei a repetir a mesma nota. De súbito, uma faixa de luz branca enlaça-me pela cintura; num susto, pulei da banqueta e fiquei de pé, o coração batendo como um tambor.
Quando voltei à calma, tentei raciocinar. O piano estava a um canto da sala, junto à janela. Então compreendi: o que eu pensara ser uma fita de ectoplasma fora apenas a luz do farol de um automóvel que descia a encosta da montanha. Para convencer-me, voltei ao piano e bati a mesma nota diversas vezes. Lá, na outra extremidade da sala de estar, havia um corredor em penumbra e, ao fim deste, a porta da sala de jantar. Num relance vi a porta abrir-se e alguma coisa sair da sala de jantar e passar pelo corredor - um monstrozinho grotesco, parecendo um anão, tendo em torno dos olhos uns círculos brancos de palhaço - a encaminhar-se, gingando, para o salão do órgão. Antes que eu pudesse virar o rosto, já se fora. Horrorizado, levantei-me e tentei segui-lo, mas havia desaparecido. Crendo que fosse ilusão, causada por mero tremer de pestana, devido ao meu estado de extremo nervosismo.."
"...tornei a tocar piano. E como nada mais sucedesse, resolvi ir pra cama.
Enfiei-me no pijama e entrei no quarto de banho. Quando acendi a luz, lá estava o fantasma plantado dentro da banheira, olhando para mim!!! Pulei para fora do quarto de banho, quase como num mergulho. Era um gambá!! O mesmo camaradinha que eu tinha visto de esguelha; apenas lá em baixo me parecera muito maior.
De manhã, o mordomo colocou o estonteado animalzinho numa gaiola e, por fim, ele já se tornara um bicho de estimação. Mas um dia sumiu e nunca mais o vimos."

Meu Leão.


Certo dia, numa noite qualquer, recebi uma má notícia. Doeu, eu lembro, foi bem assim.


Eu estava deitada, quando meu pai entrou no meu quarto, sentou na minha cama e me deu um abraço, pensei que fosse um abraço de pai, o abraço carinhoso de sempre, mas não, ele passou a mão sobre a minha cabeça e de forma carinhosa me disse, "Zazá, o Greg morreu". Minha feição mudou imediatamente, uma lágrima rolou sobre a minha face, eu não acreditava, não entendia porque ele havia morrido, o Greg, o meu Greg, mas logo ele, com tantos Leões nesse mundo, porque o Greg. Aquele foi o pior dia da minha vida, a pior noite, a pior semana, o pior mês, o pior ano, pra mim ele era imortal.


Eu não me conformava com aquela perda, escrevi um poema para expressar minha tristeza, mas infelizmente perdi. O Greg foi o primeiro e único Leão que vi, não sei se vou querer ver outro tão cedo, faz em média 3 anos que ele morreu, e até hoje sinto sua falta.



Borghetti, Maísa.

Ser feliz.


Quero ser feliz, cantar, gritar, pular, a hora que eu quiser, subir em árvores, deitar na grama, comer besteiras até não querer mais, fazer tudo o que der na telha. Quero ser livre, cantar, gritar, pular, quando me der vontade, chegar tarde em casa, zoar, me divertir. Quero ser feliz, quero ser livre, quero ser livre e feliz.

Maísa Borghetti.