segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Descobrindo Mustache e os Apaches

No dia 10/01, cheguei no trabalho e como de costume tomei meu café da manhã, chequei meus e-mails e  por acaso resolvi conferir a programação do MIS - Museu da Imagem e do Som. Vi algo sobre uma tal de Mustache e os Apaches, achei o nome legal e como boa curiosa fui pesquisar sobre e ouvir.
Logo na primeira música já me diverti, na segunda me apaixonei, na terceira amei, na quarta virei fã, na quinta compartilhei com os amigos, namorado e quis gritar ao mundo que eu descabelei o cabelo da Nega Lilu. No mesmo dia à noite eles fariam um show e fui, assim sem medo de me arrepender, com a certeza de que seria um ótimo show para abrir o ano. E não foi diferente.
Os meninos não me desapontaram, pelo contrário, eles me divertiram e encataram do começo ao fim, me deixaram com o mesmo sorriso que fiquei quando fui pela primeira vez ao cinema assistir 101 Dálmatas. O washboard não me saiu da memória e jamais sairá, durante o show eu me perguntava “Como é que ele consegue tocar isso?” hahahs coisa de quem só sabe tocar bateria e guitarra imaginária enquanto está no trânsito de São Paulo.
Sem contar a atenção que dão nas redes sociais, responderam meu inbox no facebook o que me cativou ainda mais. Nunca os vi tocar na rua, mas pude ver os vídeos na internet e garanto que ganharam mais uma fã (que levou mais dois ao show) e tenham certeza que vou espalhar aos meus amigos as músicas maravilhosas que melhoraram minha sexta-feira (10), apesar de o meu gato andar magro demais.

Parabéns, sucesso, muitos shows, muita dança, muito carinho, nunca percam o belo sorriso e continuem espertos feitos gatos, com ou sem bigodes. São os mais sinceros votos de uma garota em busca de boas músicas (em meio a tantas músicas ruins) para os Mustache e os Apaches Pedro Pastoriz, Tomas, Axel Flag, Lumineiro e Jack Rubens.

Que tal tomar um banho, se barbear?
Ir à cidade e depois voltar? 
Não? Ok, vamos ver algumas fotos...

Enquanto isso, ouça o som deles aqui.

Isso foi o que meu celular permitiu, mas o que vale é ter um gostinho de quem eles são, as melhores fotos estão registradas na memória :)


Tomas, Axel Flag, Pedro Pastoriz e o braço do Jack Rubens

Soundcloud
 Lumineiro, Tomas, Axel Flag, Pedro Pastoriz e Jack Rubens

Platéia no palco.



E para conhecer um pouco mais...



Twang



Nega Lilu






Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014



Eu quero uma tela, um pincel,  tinta e piano ao fundo. Pintar tudo o que sinto, pintar do meu jeito, depois quero pendurar em uma parede que eu passe toda hora, que é para sempre me lembrar como me senti enquanto só pensava no momento em que eu estava vivendo.



Borghetti, Maísa.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Sobre ser feliz.

Quem já se perguntou o que é felicidade?
Já escrevi sobre isso em outras épocas, já senti vontade de ser feliz, já me senti infeliz e já me senti feliz. Hoje, por exemplo, sou feliz.
Vi o trecho de uma entrevista com Mário Sérgio Cortella e passei a pensar melhor sobre a tal felicidade.
Temos aqui a entrevisca com o Cortella, e o trecho de texto que publiquei aqui no blog em 4 de setembro de 2009 (texto completo aqui):







Eu escolho o que sinto

Se eu quiser ficar feliz eu fico, basta um sorriso e pronto, estou feliz.
Não dependo de ninguém para sorrir, posso me olhar no espelho e fazer algumas caretas, posso ler uma piada, assistir um programa de humor ou rir do nada, não dependo de ninguém para ser feliz, não mesmo!
Depender do outro é difícil, é uma alegria momentânea, inconstante.
Por quê?
Simplesmente porque nem sempre o outro está bem e disposto, às vezes diz coisas que chateiam ou tem atitudes inesperadas e você nem sempre sabe o que faz e acaba ficando triste, ou seja, o que era doce se acabou e o ditado “Nada dura para sempre” se torna real, tudo por causa do outro, das atitudes do outro.
Tom Jobim que me desculpe, mas não concordo mais com a frase “É impossível ser feliz sozinho”, mudo, digo que é impossível ser sempre feliz com alguém ao lado.
Vou procurar a felicidade na beleza da vida e da minha cidade, vou rir com peças de teatro e piada de amigos, nos finais de semana não preciso de ninguém para me fazer companhia, posso ir dormir mais cedo e passar mais tempo com a minha família.




Maísa Borghetti.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Como dizer o que o coração só sabe sentir?

Eu gosto tanto do amor, e gosto de você também. 
E de pessoas românticas, programas românticos, e também gosto de poesia. Mas eu nem sei o que é poesia.
Eu sei o que é você, quem é você.
Gosto de coisas que me fazem pensar, refletir, músicas que posso sentir e dançar com o vento, você me entende?
Eu não sei se você gosta disso ai que eu falei, se você sabe o quanto é bonito e da sua sensibilidade, do seu romantismo, mas eu vejo isso em você.
Eu gosto do amor, de você, de pessoas e programas românticos, de poesia, de pensar e refletir, e gosto de músicas e de dançar com o vento, e eu gosto de você.
Você me parecia pedra, me parecia frio. Eu nunca gostei do frio, mas em você eu vi graça.
Não sei qual é a graça disso tudo, mas eu vi nos teus olhos que algo queria sair de dentro do seu coração, do fundo da sua alma.
Senti que você queria gritar, fugir, correr e não sabia como ou para onde.
Eu não sei o que me deu e nem como pude enxergar isso tudo em você, eu estava passando por uns dias frios, mas eu consegui ver. Paguei para ver.
Eu nem sei quando foi que começou a fazer frio a minha volta, só sei que fez.
E quando eu te conheci eu te olhava e só via neve, foi quando resolvi reparar bem no fundo dos teus olhos e vi que algo queria sair de dentro do seu coração...  Bem, isso tudo eu já disse.
O que quero dizer é que mesmo gostando disso tudo e não sabendo se você gosta (porque você ainda se esconde um pouco de mim), eu gosto de você o mesmo tanto, e tanto que eu não desgrudo.
Eu me agarro em você feito criança que agarra na mãe com medo de palhaço. Teu rosto é perfeito, tão perfeito que fico olhando feito boba, feito Romeu contemplando sua amada.
Pobre Romeu, não teve a mesma sorte que eu.
Sim eu tive sorte, e muita. Em um belo dia eu estava sem fazer nada e sem querer nada, foi quando eu resolvi falar com você e te chamar, sem intenção, para ir me encontrar. Mas essa história você já conhece.
Sabe que quando eu te olho... eu não consigo explicar o que sinto, é muito bonito o que nasceu dentro do meu coração. Nasceu do seu para o meu, e assim foi. Melhor, assim ficou.
Quando você chega tudo sorri, arrepia, dá vontade de morder cada parte de você que é só para saciar o que sinto. É como se só faltasse você para o sol brilhar, para tudo fazer sentido. Quando você chega toda música é bonita.
Você é brisa leve no verão, calor no inverno, você é você e é especial. O mundo para quando você está perto e por mim pode continuar parado, mas a hora voa quando você vem como se sentisse inveja de me ver feliz por tua companhia. Eu não ligo para ela porque sei que a eternidade está do nosso lado.
Em qualquer lugar que me leve, do mais fino ao mais humilde eu vou amar simplesmente porque você está lá. Pode ser em um parque em dia de sol, em um banco perto do lago, no centro da cidade comendo hot dog prensado, qualquer lugar está bom. 
Você entende quando eu falo?
Não consigo explicar muito bem, Rubem Braga que me ajude:
” É de dar vergonha tanto amor. É latifúndio coronário, monocultura cardíaca – como um país inteiro plantado aos pés dela. O delírio repetindo igualzinho. Você me emociona. Parece feita de terra. Tudo é verdade começando por você.
(...)O mundo pode espernear à vontade. Eu ainda vou fazer uma canção pra você. Vou apontar e te dizer, “olha que lindo!” e você vai sorrir pra mim, olhando nos meus olhos sem nem se importar com o que eu estou apontando. Você é a coisa mais bonita que eu já vi.”.
Isso me ajuda um pouco a expressar.



Borghetti, Maísa.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Hoje foi assim, apertei o play e sofri com todas as músicas que ouvi
Tentei fugir passando adiante, mudando de música, de playlist, mas não teve jeito
Então decidi respeitar a minha dor e não engolir o choro de dentro do coração
Deixe a música me levar para onde quer que seja...



Borghetti, Maísa.