sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Como dizer o que o coração só sabe sentir?

Eu gosto tanto do amor, e gosto de você também. 
E de pessoas românticas, programas românticos, e também gosto de poesia. Mas eu nem sei o que é poesia.
Eu sei o que é você, quem é você.
Gosto de coisas que me fazem pensar, refletir, músicas que posso sentir e dançar com o vento, você me entende?
Eu não sei se você gosta disso ai que eu falei, se você sabe o quanto é bonito e da sua sensibilidade, do seu romantismo, mas eu vejo isso em você.
Eu gosto do amor, de você, de pessoas e programas românticos, de poesia, de pensar e refletir, e gosto de músicas e de dançar com o vento, e eu gosto de você.
Você me parecia pedra, me parecia frio. Eu nunca gostei do frio, mas em você eu vi graça.
Não sei qual é a graça disso tudo, mas eu vi nos teus olhos que algo queria sair de dentro do seu coração, do fundo da sua alma.
Senti que você queria gritar, fugir, correr e não sabia como ou para onde.
Eu não sei o que me deu e nem como pude enxergar isso tudo em você, eu estava passando por uns dias frios, mas eu consegui ver. Paguei para ver.
Eu nem sei quando foi que começou a fazer frio a minha volta, só sei que fez.
E quando eu te conheci eu te olhava e só via neve, foi quando resolvi reparar bem no fundo dos teus olhos e vi que algo queria sair de dentro do seu coração...  Bem, isso tudo eu já disse.
O que quero dizer é que mesmo gostando disso tudo e não sabendo se você gosta (porque você ainda se esconde um pouco de mim), eu gosto de você o mesmo tanto, e tanto que eu não desgrudo.
Eu me agarro em você feito criança que agarra na mãe com medo de palhaço. Teu rosto é perfeito, tão perfeito que fico olhando feito boba, feito Romeu contemplando sua amada.
Pobre Romeu, não teve a mesma sorte que eu.
Sim eu tive sorte, e muita. Em um belo dia eu estava sem fazer nada e sem querer nada, foi quando eu resolvi falar com você e te chamar, sem intenção, para ir me encontrar. Mas essa história você já conhece.
Sabe que quando eu te olho... eu não consigo explicar o que sinto, é muito bonito o que nasceu dentro do meu coração. Nasceu do seu para o meu, e assim foi. Melhor, assim ficou.
Quando você chega tudo sorri, arrepia, dá vontade de morder cada parte de você que é só para saciar o que sinto. É como se só faltasse você para o sol brilhar, para tudo fazer sentido. Quando você chega toda música é bonita.
Você é brisa leve no verão, calor no inverno, você é você e é especial. O mundo para quando você está perto e por mim pode continuar parado, mas a hora voa quando você vem como se sentisse inveja de me ver feliz por tua companhia. Eu não ligo para ela porque sei que a eternidade está do nosso lado.
Em qualquer lugar que me leve, do mais fino ao mais humilde eu vou amar simplesmente porque você está lá. Pode ser em um parque em dia de sol, em um banco perto do lago, no centro da cidade comendo hot dog prensado, qualquer lugar está bom. 
Você entende quando eu falo?
Não consigo explicar muito bem, Rubem Braga que me ajude:
” É de dar vergonha tanto amor. É latifúndio coronário, monocultura cardíaca – como um país inteiro plantado aos pés dela. O delírio repetindo igualzinho. Você me emociona. Parece feita de terra. Tudo é verdade começando por você.
(...)O mundo pode espernear à vontade. Eu ainda vou fazer uma canção pra você. Vou apontar e te dizer, “olha que lindo!” e você vai sorrir pra mim, olhando nos meus olhos sem nem se importar com o que eu estou apontando. Você é a coisa mais bonita que eu já vi.”.
Isso me ajuda um pouco a expressar.



Borghetti, Maísa.

Nenhum comentário: